Você já se deu conta de que seu
afeto não é o mesmo para com todos os membros da sua família?
Uns nos são muito caros, outros
menos, alguns nos são indiferentes, podendo, até mesmo, haver aqueles que nos
são antipáticos.
E você já pensou nos motivos
dessas diferenças?
Quando nos questionamos sobre o
assunto,
muitas dúvidas nos vêm à mente.
Ora, se somos filhos dos mesmos
pais, se somos os pais de vários filhos, porque não nutrimos o mesmo sentimento
por todos,
de igual forma?
Indagando-nos, com sinceridade,
chegaremos à conclusão de que há duas espécies de famílias: as famílias
espirituais e as famílias pelos laços corporais.
Concluiremos, ainda, que não são
os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da
comunhão de ideias. Ou seja, os laços do sangue não criam forçosamente os
liames entre os Espíritos.
Para entender essas disparidades
na relação de afeto ou desafeto,
é preciso que lancemos mão da Lei da
reencarnação.
Reunidos na mesma família, pelas
Leis Divinas, encontram-se Espíritos simpáticos entre si, ligados por relações
anteriores que se expressam por uma afeição recíproca.
Mas, também pode acontecer que
sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre
si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo
antagonismo.
Com a teoria da reencarnação,
entenderemos porque é que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais
irmãos, pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue.
Nessa mesma linha de raciocínio,
compreenderemos a animosidade alimentada por irmãos consanguíneos, fato muito
comum que se observa todos os dias.
A Lei da reencarnação também
esclarece sobre os objetivos pretendidos por Deus para Seus filhos: o progresso
intelectual e moral.
Se Deus nos permite o reencontro
com afetos e desafetos do passado é que está a nos oferecer uma nova
oportunidade de aperfeiçoamento.
Enquanto a convivência com os
desafetos nos dá oportunidade de estabelecer a simpatia,
os afetos são o sustentáculo
em todos os momentos.
Entendemos, assim, que as
múltiplas existências estendem os laços de afeto, ampliando nossa família
espiritual, enquanto a unicidade da existência os limita ou rompe
definitivamente após a morte.
Não fosse a abençoada porta da
reencarnação e não teríamos a chance de amar os nossos inimigos, conforme
recomendou Jesus.
Dessa forma, repensemos a nossa
postura com relação à família. Olhemos para os parentes difíceis e percebamos
neles a bendita oportunidade de estabelecer a simpatia para, logo mais, amá-los
efetivamente, conforme a recomendação do Cristo.
(Texto do Instituto Familiar - organização de origem Divina, em cujo seio encontramos os instrumentos
necessários ao nosso próprio aprimoramento para a edificação de um mundo melhor.
Pensemos nisso!
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