sábado, 24 de setembro de 2016

POSSES




Se o desespero ameaçar tomar conta de você, que tal resolver de vez essa dificuldade?
Esse tipo de sentimento infeliz é o resultado da sua falta de fé. Não daquela fé de que muitos falam por aí.É fé em um ideal, fé no futuro. Falta a você a coragem de lutar e a decisão de prosseguir apesar de todas as dificuldades.
Os meus filhos se desesperam com muita facilidade. É hora de aprendermos um pouco mais com a vida.
Diante do sofrimento pela possibilidade da partida de um afeto, o desespero se instala. É hora de trabalhar o desapego. Nós não somos donos de ninguém. Nenhum ser humano é propriedade de outro. Acorde, meu filho. O tempo da escravidão já passou.
Por que se manter algemado a pessoas, objetos ou instituições humanas?
Ás vezes vocês se desesperam porque julgam faltar recursos materiais. Isso é absurdo, meu filho. Está na hora de entender que a verdadeira posse é fruto do trabalho. Se faltar alguma coisa é porque você não trabalhou o suficiente, não perseverou em sua proposta ou, então, quando teve a oportunidade de ter, não soube economizar, reservar ou multiplicar.
A vida nos ensina que aquilo que julgamos possuir, nós temos que dividir entre os mais necessitados, somando esforços para multiplicar os resultados, diminuindo as pretensões e exercitando o desapego.
Ora, meu filho, o desespero é o resultado de uma visão errada da vida.
 Pare e pense. Erga a cabeça, que ela não foi feita para ficar cheia de miolos, não.
Pense, organize os seus pensamentos. Reorganize a sua vida e continue andando. Mesmo devagarinho, ande. Não se permita ficar parado. Deus abençoa, mas é preciso ter coragem para a maior experiência do mundo - que é viver.
Sempre há uma solução. Não existe dor, sofrimento ou mal que não tragam seu ensinamento; não há problema que não tenha a resposta certa da vida, meu filho.



Do livro Sabedoria de Preto Velho- Robson Pinheiro
  

CRIANDO MILAGRES







Todos temos de fato o poder de curar.
Mas, antes, algumas palavras de aviso. Por favor, não acredite nunca que a doença ou a morte são uma forma de punição de Deus, ou que não poder curar a si mesmo ou a um ente querido representa algum tipo de fracasso. Deus nunca nos castiga. A doença e a morte estão incluídas no projeto de vida.....Existe um propósito superior às decisões que tomamos quando definimos nossos projetos e quando agimos de acordo com eles. Nós não podemos compreendê-lo agora, mas co compreenderemos mais tarde e vamos compreender de novo assim que estivermos de volta ao Lar, do outro lado. 
- Uma combinação de três elementos - oração, fé e afirmação - pode criar um milagre, juntamente com a vontade de quem desejamos que receba esse milagre.



Do Livro O outro lado da vida de Sylvia Browne

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

SETEMBRO AMARELO - Viver o Amor pela Vida.


 
 
 
 

Pediram-me que escrevesse algo em prol do combate ao suicídio. No entanto, segundo a lei da atração não é fazendo oposição à guerra que criamos a paz. Sendo assim, ao invés de falar diretamente sobre suicídio eu contarei uma história real de superação de uma família através do Amor pela Vida. 

 

E, para contar essa história é necessário falar sobre meu eterno filho Netinho. Eu gostaria de falar sobre meu filhote de forma que vocês conseguissem sentir toda a alegria, humanidade e carisma dele, mas nem no meu estado de maior plenitude conseguiria tal feito. Netinho sempre foi uma pessoa extremamente cuidadosa com as pessoas e palavras, e sempre muito sereno nos ensinava a paciência. E quando convivemos com almas tão sensíveis e optamos por aprender com os seus exemplos, a nossa transformação é questão de tempo. O fato é que mesmo com toda a serenidade e amor, Netinho exerceu o seu livre arbítrio e tirou a própria vida, como num "Acidente da Razão". Não foi possível naquele momento diminuir a nossa dor, pois a dor da saudade, essa nunca será amenizada, pois quem passou por isso sabe que 04, 05 10 anos, parecem 04, 05 ou 10 dias - nada pode substituir a falta de um filho que não mais podemos "abraçar fisicamente". No coração de mãe, o filho fica eternizado. 

 

Não podemos compreender o que passou pela cabeça do nosso menino. O fato de Netinho ter perdido a fé no mundo de tal modo que decidiu se retirar dele repentinamente, cria dúvidas que talvez nunca possamos responder. Estou tentando não pensar nas condições do passado (ex: o que teria acontecido se), mas sim no caminho que temos a frente e as possibilidades que nos restam. A primeira e mais difícil foi aceitar a opção dele, e respeitá-la. Contraditoriamente, apesar de nós familiares próximos termos reagido de forma mais equilibrada possível, foi muito triste sermos alvo de alguns julgamentos “abafados” ou às escondidas. Algum tempo depois tomamos conhecimento através de parentes e amigos, das palavras irreais que lançaram nos jornais e internet, palavras frias e despreocupadas com o sofrimento de uma mãe e sua família; palavras “criadas” por pessoas que desconheciam um caminho chamado “amor ao próximo”. Muitas pessoas estiveram no velório envolvidos pela curiosidade desumana e criaram os motivos, e até mesmo projetos de vida de um jovem que não conheceram, quando apenas poderiam ter elevado o pensamento ao Alto pedindo forças e coragem para àqueles que ali sofriam. Às vezes é decepcionante a falta de compaixão das pessoas. Eu apenas ficava a pensar que mesmo com tudo que acontece neste mundo, as pessoas não admitem ainda que o ser humano desconhece seus próprios limites. E é exatamente por isso que não temos o direito, nem devemos julgar nada nem ninguém, porque nenhuma história de vida se parece com outra. 

 

Todos sentimos medo em algum instante das nossas vidas. Nosso amado Jesus, o espírito mais puro e iluminado que esteve neste mundo sentiu medo, quando sobre a cruz, Ele dirige esta prece ao seu Pai: -“Meu Deus, Meus Deus, por que me abandonaste? ”(Mt 27, 46; e Salmo 21, 2). Mas os laços de amor são puros e nos ajudam a combater o medo. São os nossos laços de amor eterno que unem pensamentos e nos faz sentir saudade das risadas do nosso menino Netinho, da sua voz, da sua doçura que iluminava os lugares por onde passava, como tochas que iluminam a escuridão, e até a saudade das coisas que viveríamos juntos nesta vida. Nosso Netinho, mesmo na tragédia, despertou nossa alma adormecida. Estamos mais acordados, menos iludidos, e essa é a beleza da vida! A beleza da evolução, que nos impulsiona os passos para a amplitude. 

 

Nosso Netinho estará em nós em cada afago que dermos em uma criança, em cada palavra de esperança que dermos aos nossos velhinhos, em cada verdurinha que cortarmos para a sopa de amor que servirmos. Como nosso Irmão Maior Jesus nos ensinou, o homem faminto caído na rua é meu irmão. Eu estou nele e ele está em mim. A fome dele se cura com a minha solidariedade e, automaticamente, a minha dor vai embora. A criança abandonada é minha irmã. Eu estou nela e ela está em mim. Ela tem fome de afeto, enquanto eu padeço de frigidez espiritual, então quando lhe dou carinho, curo as minhas feridas da alma. O idoso esquecido no abrigo é também meu irmão. Eu estou nele e ele está em mim. Quando lhe faço companhia, curo o meu sentimento e esqueço a minha tristeza. 

 

Hoje é claro que para nós, a nossa jornada (minha e dos meus filhos), na Terra, é curarmos uns aos outros. O nosso egoísmo nos deixa isolados na enfermaria dos nossos sofrimentos. Só o Amor nos coloca no mesmo quarto, na mesma pele e no mesmo pranto, sentindo o que o outro sente. Ser indiferente perante a dor do outro nos levará a experimentarmos a mesma dor que o egoísmo nos insensibilizou o coração. O sofrimento é um processo compulsório de sensibilização amorosa do nosso ser. O projeto é nos tornarmos pessoas cada dia mais amorosas, pois quando amarmos realmente, seremos as pessoas mais felizes do mundo. 

 

Enfim, entre nós, vivem agora, juntas, a névoa da saudade e a luz da esperança. O afeto do nosso Netinho é sempre nosso, e a nossa ternura é sempre sua. Viveremos sempre o nosso amor eterno pois a morte não é o fim, mas apenas breve intervalo. A vida prossegue, tudo prossegue. Jamais questionamos o porquê, mas sim para que tudo isso aconteceu. E ao refletirmos sobre a nossa trajetória, as nossas escolhas mais positivas de hoje só demonstram o acerto em continuar buscando o nosso crescimento espiritual, aceitando nossas provas, por mais dolorosas, entendendo que nossas dores e dificuldades são verdadeiros aprendizados. O mais sagrado remédio para cuidarmos do nosso Netinho, em qualquer dimensão que esteja, é buscar a nossa paz. A nossa resignação e fé transformando nossa saudade em preces de esperança e Amor por todos. Se chorarmos, serão lágrimas de esperança por entendermos que nos reencontraremos um dia, e a nossa saudade sempre se fará oração, porque nunca estaremos distantes, simplesmente porque quem ama vive no ser amado. Portanto, o nosso coração estará com o nosso menino, para sempre. Isso é Viver o Amor pela Vida Eterna.

 

Agradecendo pela paciência de todos em ler o depoimento de uma família sobre o "Amarelo do mês de Setembro".

 

Cris Lantyer e filhos (Luizinho e Lay)
 
 
 
 

 

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

CARTAS DE LIGINHA



Hoje, lendo Chico Xavier, descobri essa pérola: - A bondade para os que viajaram mais cedo para o Além é a melhor forma de apreço que podemos dispensar àqueles que continuam vinculados ao nosso coração.
 Para ajudar aos que amamos, na grande viagem da morte, é preciso ajudar aos  que sofrem na Terra, para os quais um simples pão vale tanto.
È... essa verdade nos modifica com o tempo!
 E Deus vai nos orientando com a execução dos novos compromissos, com o bem á nossa frente.

sábado, 10 de setembro de 2016

ACEITAÇÃO E ENTREGA



                 QUANDO NOS RENDEMOS ÀQUILO QUE É ASSIM, FICAMOS INTEIRAMENTE PRESENTES, 
O PASSADO DEIXA DE TER QUALQUER FORÇA.
A REGIÃO DO SER, QUE TINHA SIDO ENCOBERTA PELA MENTE, SE ABRE.
 DE REPENTE SURGE UMA GRANDE SERENIDADE DENTRO DE VOCÊ, 
UMA IMENSA SENSAÇÃO DE PAZ. 
E DENTRO DESSA PAZ EXISTE UMA GRANDE ALEGRIA. 
E DENTRO DESSA ALEGRIA EXISTE AMOR. 
E LÁ NO FUNDO ESTÁ O SAGRADO, O INCOMENSURÁVEL, 
O QUE NÃO PODE SER NOMEADO 


Do livro O PODER DO AGORA- Eckhart Tolle

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

CAMINHOS


Quando não existe caminho para fora, existe sempre um caminho através. Portanto, não fuja do sofrimento. Enfrente-o. Sinta-o plenamente. Sinta-o, mas não pense a respeito dele! Fale dele, se necessário, mas não crie uma história na sua mente a respeito dele. Dê toda a sua atenção ao sofrimento, não à pessoa ou ao acontecimento que podem tê-lo provocado.
Não permita que a mente use o sofrimento para criar uma identidade de vítima para você em função dele. Sentir pena de si mesmo e contar a sua história aos outros vai fazer com que você fique paralisado no sofrimento.
Se for impossível se afastar desse sentimento, a única possibilidade de mudança é se mover em direção a ele, do contrário nada vai mudar.
No princípio pode parecer um lugar escuro e aterrador, e, quando vier o impulso para se afastar, observe-o, mas não se deixe guiar por ele. Permaneça colocando a sua atenção no sofrimento, permaneça sentindo o pesar, o medo, o pavor, a solidão, o que for.
Fique alerta, fique presente, com todo o seu SER, com cada célula do seu corpo. Ao fazer isso, você está trazendo uma luz para a escuridão. É a chama da sua consciência.



DO LIVRO: PRATICANDO O PODER DO AGORA- ECKHART TOLLE


domingo, 17 de julho de 2016

LAR, DOCE LAR

 Márcio e José Carlos são dois jovens irmãos, que foram acolhidos por um Orfanato ainda pequeninos. São filhos de pais alcoólatras, que partiram cedo, deixando-os orfãos. 

O Orfanato teve suas atividades encerradas por falta de condições de sustentabilidade e eles por serem maiores, não puderam ser acolhidos por nenhuma outra instituição, 


O detalhe é que os dois possuem deficiência intelectual "leve", que os limita a uma vida condicionada e de dependência.
Ambos foram contratados pela  pela cota de deficientes por  empresas diferentes e recebem em  torno de 1 salário mínimo, cada um, sendo que José Carlos, o Zezinho, porta diabetes e necessita de alimentação especial e medicamentes de uso contínuo.


Alguns membros da Diretoria da Entidade, os mantêm em um apartamento alugado com muitas dificuldades, porém com um senso de solidariedade e responsabilidade que os impede de abandoná-los à própria sorte, conhecedores que são das dificuldades que portam, além é claro, dos laços afetivos que estabeleceram ao longo desses 20 anos.






Um morador da comunidade próxima ao orfanato onde moraram, sensibilizado com a situação, doou uma área, uma lage para construção de um apartamento para os dois, a laje foi feita e as paredes levantadas parcialmente, mas falta o         resto: madeira, telhado, piso, reboco, pia, vaso sanitário, instalação elétrica, hidráulica, etc e tal. 





 O Grupo Jam e o Grupo Fraterno se uniram para ajudar   esses meninos, Pedimos a colaboração de todos nos itens necessários, bem como na participação de donativos para o bazar que o Grupo JAM vai fazer nos dias 08 e 09  de agosto e na Feijoada Fraterna, organizada pelo Grupo Fraterno e amigos em data a ser divulgada.


 Informações:
Adriana    71 999785419
Izabela     71 991555878
Val           71 988003053
  

VENHA FAZER PARTE DESSA AÇÃO DE AMOR!!!!!


domingo, 19 de junho de 2016

Palavras de Divaldo Franco




 No mês de Janeiro de 2013, em uma cidade do sul do Brasil, mais de mil jovens estavam numa discoteca, uma banda que se apresentava, utilizando fogos de artifício, provocou um incêndio de grandes proporções.
A cobertura do clube era de substância plástica. Com o fogo, o plástico eliminou uma substância tóxica. Morreram duzentos e quarenta e três jovens. Foi algo terrível!
Muitos jovens saíram e lembraram de amigos que estavam dentro. Entraram novamente naquele inferno, sem perceberem o tóxico e morreram intoxicados. Foi uma calamidade!, mais de cem ficaram feridos, queimados gravemente, aspiravam aquele ar envenenado e ficaram com a sua vida marcada para sempre.
Isso provocou um impacto internacional. De vários países, foi mandado pele humana para recobrir os corpos queimados.
Vou com frequência a essa cidade, e recebi vários convites para proferir uma conferência. Deixei passar aquele tempo de maiores sofrimentos humanos e há 20 dias estivemos lá.
Como era uma questão de impacto, não havia nenhum salão para acolher a multidão que queria ouvir. O prefeito ofereceu a Plataforma Ferroviária, que é uma área muito grande. Compareceram 10.000 pessoas !
Cada um levava a sua cadeira. A rede de televisão transmitiu. Todos esperavam o que o Espiritismo iria dizer.
A nossa mensagem foi bem diferente do que eles esperavam. - Que se pode dizer à uma mãe cujo filho desencarnou nessa situação? - Á uma família que perdeu quatro filhos de uma vez? - Aos jovens noivos, namorados? Uma cidade de estudantes universitários, de uma grande Universidade. Estavam ali a melhor floração daquela sociedade, não somente daquela, mas de várias outras, que vieram ali estudar e foram vitimadas.
A nossa mensagem foi da IMORTALIDADE.
Falamos que eles estavam vivos, que haverá um reencontro e que voltaremos a ser felizes, longe do sofrimento.
Antes da conferência, atendemos a uma fila de mais de 200 pessoas. Todos que tinham um filho, uma filha, desejavam notícias. Como estavam, sofrem? Sentem saudades? Como é a vida, além da vida fisica?
O que a mim impactou, e estou  acostumado a tragédias, é que eu via os filhos, quando alguns desses pais chegavam próximos, eu eu lhes dizia:
- Está aqui fulano... está acompanhado de beltrano... que o recebeu além da vida. ... eram os familiares que haviam morrido antes.
Depois da palestra, a fila era de mais de mil pessoas e foi impossível atender a todos, um a um. Deixamos uma mensagem pela TV, transmitindo coragem e a certeza da sobrevivência. O que mais me comoveu foi ver 10.000 pessoas em silêncio absoluto, por mais de uma hora e meia.
Quando proferi a oração de gratidão a Deus, milhares choravam, sem mágoa, com a dor da saudade e agradecidos a Deus pela certeza do reencontro, com os afetos amados.....
Então, a certeza da sobrevivência será indispensável na Era Nova! Divulguem que a vida continua e peçamos ao Senhor que nos abençoe.


Cartas de Liginha - Recebida em Junho de 2016.

terça-feira, 7 de junho de 2016











Muitas situações na vida nos trazem a sensação de um mal irreparável, geralmente envolvendo perdas ou grandes mudanças: doenças, morte de alguém, mudança de cidade, de emprego, condição social, separação, perda de um sonho ou ideal e outras. As situações mais dolorosas referem-se à perda de um ente querido.
As pessoas ficam com a sensação de terem sido roubadas em algo a que tinham direito. Passam por um processo doloroso que envolve sofrimento, medo, revolta, raiva, culpa, depressão, isolamento, desinteresse pelas atividades costumeiras ou excesso de atividades (fuga); apresentam sintomas físicos e psicológicos de estresse, podendo até vir a adoecer.
O tempo requerido para o “luto” (fase de maior sofrimento) e a maneira de vivê-lo depende muito das circunstâncias da perda, o significado desta para a pessoa, seu modo particular de lidar com situações de crise, apoio disponível no seu meio familiar e social, como a comunidade onde vive encara esta perda, suas próprias crenças e outros aspectos.
A recuperação de uma perda significativa leva de alguns meses a dois anos e, mesmo aí, alguns aspectos podem continuar não muito bem resolvidos.
Mas, além da tristeza, as situações dolorosas podem fazer com que descubramos em nós mesmos forças antes desconhecidas, faz com que repensemos nossas vidas e nossos valores, passando a perceber o que realmente é importante e o que é supérfluo, e podem nos transformar em pessoas mais ricas espiritual e emocionalmente.
Apesar das pessoas sentirem e reagirem diferentemente, existem pontos em comum nas situações de perda, quando geralmente  passam por fases semelhantes. Quando descobrem que estão com uma doença grave ou isto acontece com uma pessoa muito próxima, a morte inesperada de alguém que amam, ou com quase todos os outros tipos de perda, primeiro passam pelo estágio de choque e negação, não querendo acreditar na realidade. Depois vem a fase da raiva, revolta (contra tudo, todos e até contra Deus) e muita mágoa. Mais tarde passam a negociar com Deus e com a vida, tentando fazer trocas e promessas; depois ficam deprimidos, perguntando-se “por que eu?”, “por que ele(ou ela)?”ou “por que comigo(ou conosco)?”.
A seguir a tendência é retrairem-se por algum tempo, afastando-se dos outros, enquanto buscam alcançar um estado de entendimento, paz, aceitação; de aceitar aquilo que não pode ser mudado.(E. Kubler-Ross). Muitos param em determinada fase e não vão adiante na superação da perda que já aconteceu ou, no caso de doença, vai ocorrer; alguns pulam de uma fase para outra, podendo retornar à fases anteriores;  outros caminham para a superação. Isto vai depender muito do suporte que recebem do meio, dos amigos, de terapeutas ou orientadores; do entendimento que têm sobre a vida e sua finalidade, de suas crenças filosóficas e/ ou religiosas e outros aspectos. 
A Dra Ross estudou também 20 mil casos de pessoas de várias culturas que passaram por experiências de quase morte(EQM), e notou muita semelhança no que percebem naqueles momentos de “morte”, as vivências e sensações são agradáveis e os pacientes percebem que na realidade a morte não existe, é uma passagem para um plano de vida diferente, como a borboleta que deixa o casulo.Se começarmos a ver a vida de maneira diferente, com maior entendimento, veremos que a morte jamais deve representar sofrimento, mas uma continuação da vida e da evolução.


Fonte:    Maria José G. S Nery - Psicóloga Clínica
 (Psiqweb - GJBALLONE)

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Luto Parental







O que mais chama a atenção em relação á morte de filhos é a ruptura da lógica de que a morte das pessoas mais velhas antecede a dos mais novos. Decorre daí o profundo sentimento de violação do desenvolvimento humano natural que os pais vivenciam diante da perda de um filho. A morte de um jovem é considerada a menos natural das mortes.
Muitos são os fatores que tornam o luto parental diferente de outros tipos de luto. Dentre eles, podemos citar a natureza do vínculo que existia antes da perda, o papel que o filho desempenhava; ou como a morte aconteceu, qual foi sua causa; e muitos outros. Obviamente, diante de todos esses fatores, há uma grande diferença entre pais que enlutam pela perda de um filho. Daí falarmos em uma variedade de vivências no luto parental, devido à sua multidimensionalidade.
Os filhos são a prova concreta de que a vida dos pais está fluindo, pois, tanto do ponto de vista social como da perspectiva, do desejo pessoal, os pais carregam a expectativa de desempenharem seu papel a partir de uma determinada idade de seus filhos, o que, de certo modo, pode até mesmo ser considerado um rito de passagem........
Quando a perda  se dá por assassinato, acidentes, suicídios ou mesmo doenças estigmatizantes, paira no ar a dúvida em relação á orientação e adequação desses cuidados. Alguns pais, podem chegar a se sentirem culpados por não insistir em medidas que, segundo eles, poderiam ter evitado a morte do filho, como por exemplo, a restrição do acesso ao carro da família num certo horário, a falta de atenção para com os sentimentos do filho, quando ele não estava bem, ter saído deixando-o sozinho, dentre inúmeras culpas.



Do Livro Perdas Compartilhadas- De Fabiana Gradela e Maria Cristina Baumgartner








sábado, 9 de abril de 2016

Perdas Prematuras


Em nossa sociedade o vínculo dos pais com os filhos é muito forte. Ao morrer, o filho leva com ele todas as suas necessidades, as preocupações, responsabilidades e atitudes diante dos pais, a alegria do reencontro.
Morrem também os sonhos e "morrem" os pais daquele  filho. Trata-se de um luto diferenciado de todos os outros: luto parental (luto de pais).
Com o passar do tempo, os pais podem voltar a fazer projetos de vida e planos, mas a dor sentida pela perda do filho continua por toda a vida. 
Para sempre, quando lembrarem e falarem de seus filhos, independente do tempo decorrido desde a morte, será como se o óbito tivesse acabado de acontecer, com a mesma intensidade, não importa quanto tempo os pais tiveram ao lado se seu filho.......
A dor tão intensa faz brotar um desejo de morte, a sensação de que não se pode viver mais. Cada dia se torna um pesadelo que não ocorre nos sonhos, mas sim na vigília. é uma dura aprendizagem que vivem essas famílias em sua vidas reconstruídas a partir da ausência, com a companhia de memórias e lembranças. Por isso é tão importante que as recordações tragam imagens idealizadas, que todos querem que sejam mantidas.
Várias são as formas de enfrentamento desta dor nos momentos mais agudos, ou quando há uma dor crônica diária, que parece eterna.
 Nesses momentos as alternativas são várias: ficar só, buscar grupos de apoio com pessoas que viveram situações semelhantes, psicoterapia etc.
A espiritualidade pode ajudar várias pessoas, mesmo que num primeiro momento haja uma revolta com Deus.

Do Livro Perdas Compartilhadas-  Fabiana Gradela e Maria Cristina Santa Baumgartner

domingo, 27 de março de 2016

Páscoa é tempo de doação!

O Grupo Fraterno Filhos Eternos apóia inciativas de solidariedade. a AMAC, Associação Mensageiras do Amor Cristão é uma delas. A instituição, ao longo de 40 anos, acolheu e educou mais de quinhentas crianças, garantindo dignidade e impedindo que essas crinças entrassem em situação de vulnerabilidade social.

Neste ano, a AMAC está tentando construir uma casa para seus últimos abrigados. Os jovens Márcio e José Carlos precisam de ajuda. Contamos com a sua colaboração nesta rede de solidariedade e amor.

acesse o blog e veja como ajudar:

https://amacsalvador.wordpress.com/

domingo, 20 de março de 2016

Adriana Thomaz

A terapia do Luto de mães que perderam filhos
Porque a forma mais natural é que a morte dos pais preceda a de seu filho, a mãe tem muita dificuldade para se readaptar a uma nova e aparentemente ilógica realidade, uma vez que sua identidade pessoal esta amarrada ao seu filho, além de sentir-se impotente e perguntar-se, quase sempre, se não poderia ter protegido o seu filho da morte.
A base do trabalho terapêutico do luto com mães que perderam filhos, principalmente de forma trágica, está nas seguintes premissas: a “autorização para sofrer”, o “livrar-se da culpa” e o “você pode ser feliz de novo”.
A terapia do luto é a expressão livre dos pensamentos e sentimentos a respeito da morte e tal expressão é parte essencial da cura.
Muitas vezes é preciso verbalizar, dizer frases concretas, do tipo “Permita-se sofrer: Seu filho morreu. É permitido chorar”, “Chorar não vai fazer seu filho ficar triste nem atrapalhar o caminho dele”, “Expresse a sua dor abertamente”, “Quando você compartilha seu sofrimento fora de si mesmo, a cura ocorre. Ignorar a sua dor não irá fazê-la ir embora e falar sobre isso pode fazer você se sentir melhor”, “Permita-se falar de seu coração, e não apenas de sua cabeça. Isso não significa que você está perdendo o controle ou vai ficar “louca” e sim uma fase normal do processo de luto”, “Fale com seus outros filhos sobre a morte do irmão  e, se tiver vontade, chore com eles”.
Com a morte de um filho, as esperanças, sonhos e planos para o futuro são desmontados, virados de cabeça para baixo,  começando uma jornada que é muitas vezes assustadora, dolorosa e avassaladora. Na verdade, às vezes os sentimentos de dor pela morte de um filho  vem de forma tão intensa que a mãe não entende bem o que está acontecendo. Faz parte do processo terapêutico, sugestões práticas para o dia-a-dia após a morte, ajudando o movimento em direção ao bem estar, respeitando sua experiência única de sofrimento, validando, descobrindo e reconhecendo a maneira particular daquela pessoa viver seu luto com a máxima coerência íntima.
Na terapia, procura-se enfatizar que o sofrimento é único e que ninguém, incluindo os outros filhos e parentes, sofrerá exatamente da mesma maneira. Cada um tem seu rítmo, reage de forma diferente e não existe certo e errado.
Sabe-se que a jornada do luto será influenciada não só pela relação que a mãe tinha com seu filho, mas também pelas circunstâncias da morte, o sistema de apoio emocional (rede de apoio), sua cultura e espiritualidade. Tudo isso é abordado durante as sessões, assim como a sensação de estar em um estado de sonho, como se fosse acordar e nada disto será verdadeiro. Estes sentimentos de entorpecimento e negação são necessários, principalmente no inicio, para isolá-la da realidade da morte até que esteja mais capaz de tolerar o que ela não quer acreditar. A morte de um filho pode resultar em uma variedade de emoções. Confusão, desorganização, medo, culpa, raiva e alívio são apenas algumas das emoções que ela pode sentir. Às vezes, estas emoções se sucedem dentro de um curto período de tempo ou podem ocorrer simultaneamente e, por mais estranho que algumas dessas emoções possa parecer, elas são normais e saudáveis. A mãe em terapia se permite aprender com esses sentimentos, deixando de se surpreender se, de repente, experimenta surtos de dor, mesmo em momentos mais inesperados, aprendendo a encará-los como uma resposta natural à morte de seu filho e a ser tolerante com seus limites físico e emocional. Seus sentimentos de perda e tristeza provavelmente deixam-na cansada. Sua capacidade de pensar claramente e tomar decisões pode ser prejudicada e o seu nível de energia podem, naturalmente, diminuir e ela não deve esperar que esteja disponível para o seu cônjuge, filhos sobreviventes e amigos, como já foi um dia. Estimula-se que ela ouça o que seu corpo e mente estão dizendo, coma refeições equilibradas e agende suas atividades, tanto quanto possível. Cuidar de si não significa sentir pena de si mesma, significa que ela está usando suas habilidades de sobrevivência.
Uma questão fundamental é alertar a mãe para as frases prontas e clichês, comentários banais que algumas pessoas fazem na tentativa de diminuir a dor da perda e que podem ser extremamente dolorosos. Comentários do tipo: “Segure firme, você tem que aguentar”, “O tempo cura todas as feridas” “Pense que você tem que ser grato pelo tempo que seu filho passou com você” ou “Você tem que ser forte para os outros” não são construtivas. Embora estas observações possam ser bem intencionadas, pode ser torturante aceitá-las como verdades absolutas.
Outro ponto estimulado é desenvolver um Sistema de Suporte (Rede de Apoio). Pedir aos outros e muitas vezes aceitar o apoio é difícil e na terapia, exploramos o porque, incentivando a mãe a procurar as pessoas que a permitem ser ela mesma reconhecendo seus sentimentos – felizes e tristes.
Estimula-se  a criação de um legado: As memórias são um dos melhores legados que existem depois da morte de um filho. Ao invés de tentar esquecer essas memórias, devemos compartilhá-las com a família e amigos, Lembrando sempre que as memórias podem ser tingidas de felicidade e de tristeza: “Se suas memórias trazem o riso, sorria. Se suas memórias trazem tristeza, então está tudo certo em chorar. Memórias foram feitas de amor – ninguém pode tirá-las de você. A realidade de que seu filho morreu, não diminui sua necessidade de ter esses objetos, parte tangível e duradoura da relação com seu filho.”
O tema Espiritualidade deve ser cuidadosamente explorado na terapia do luto: Se a fé é parte da vida dessa mãe, ela deve expressá-la da maneira que lhe parece apropriada. A revolta, expressa muitas vezes como raiva de Deus, deve ser percebida como uma parte normal do processo de luto. Orienta-se que a mãe manifeste a sua fé, mas, naquele espaço reservado e seguro da terapia, ela pode manifestar também a sua raiva e sua tristeza. Negar a dor só vai torná-la mais confusa e esmagadora.
Conciliar a fé e a dor não acontece rapidamente, uma vez que o luto é um processo, não um evento. (*)
“A experiência do luto é poderosa. Assim também é a sua capacidade para ajudar a curar a si mesmo. Ao viver o processo do luto, a pessoa está se movendo em direção a um renovado senso de significado e propósito em sua vida.” (Wolfelt)
Sobre o Trabalho:
Trabalho com enlutados através de psicoterapia cognitiva breve e focal, em sessões de 1 a 4 horas semanais, podendo variar quanto a frequência dos encontros (uma sessão mais longa ou duas mais curtas de uma hora e meia cada, por exemplo).
Sobre mim:
Me formei nesta área de atuação (Assistência Terapêutica ao Luto) pelo Instituto 4 Estações de Psicologia em São Paulo em 2005 e fiz diversos cursos fora do Brasil. Sou médica e faço Saúde Mental para Perdas, Morte e Luto, Psico-Oncologia (Tratamento e Acompanhamento Psicoterapêutico do paciente com Câncer e sua família) e Cuidados Paliativos, além de Clínica de Dor. (Trabalho tanto com pacientes terminais e suas famílias, quanto com os sintomas angustiantes que acompanham as questões relacionadas ao Fim da Vida. (End of Life Care), com psicoterapia e com medicação psicotrópica quando necessário.
Também faço parte da equipe do Dr. Daniel Tabak, sendo responsável pelo serviço de Dor e Medicina Paliativa, cuidando dos pacientes terminais e conduzindo a terapia do Luto do familiar no pós óbito.
Tel: 21-3591-5131

sábado, 5 de março de 2016

E AGORA?




De repente, a morte bate á nossa porta, vem de forma abrupta,causando-nos indignação, revolta e desespero, buscamos respostas, explicações, justificativas, lógica para o acontecimento. Normalmente as respostas não chegam ou se chegam, são insuficientes, insatisfatórias diante  da magnitude da dor extrema.
Buscamos na memória por pessoas conhecidas ou famosas até, que já passaram por algo semelhante, queremos livros, filmes, reportagens, pessoas que possam nos ajudar com alguma palavra mágica que retire de nós a dor, que nos dê um caminho, uma luz para a  escuridão que se fez tão de repente. A qui e ali vamos encontrando algo que nos traz insigts, clareza, compreensão, resignação, entendimento. Mas, nada trará a fórmula mágica que nos arrancará a dor de uma só vez, porque o luto é um processo que leva tempos variados e deve ser vivido dia a dia.
Selecionamos para vocês alguns títulos interessantes que podem lhe ajudar na busca de um conforto.

Livros:

VIOLETA  NA JANELA - Vera Marinzeck

ANTES DE TUDO, SOMOS ESPÍRITOS - Robert Schwartz

UM ALÔ DO CEU - Bill & Judy Guggenheim

UNIVERSO DE AMOR- Luiz Sérgio

ALEM DA MORTE - Divaldo Franco

PERDAS COMPARTILHADAS - Cris Baumgart e Fabiana Gardela

NOSSOS FILHOS SÃO ESPIRITOS - Hermino de Miranda

ESPÌRITOS ENTRE NÓS James Van Pragh

A DOR QUE NÃO TEM NOME - Maria Eugênia

Sobre a Morte e o Morrer - Elizabeth Kubler Ross
A Negação da Morte: Uma abordagem psicológica sobre a finitude humana (Ernest Becker)
O Livro Tibetano do Viver e do Morrer (Sogyal Rinpoche)

Dor silenciosa ou dor silenciada? Perdas e enlutados não reconhecidos pela sociedade (Org. Gabriela Casellato)
Suicídio e Luto: Histórias de filhos sobreviventes (Karina Okajima Fukumitsu)
Bilhete de Plataforma: Vivências em Cuidados Paliativos (Derek Doyle)

A literatura é muito vasta e você deve recorrer sempre que se sentir necessitado de conforto, os livros são companheiros valiosos. 


NO ANIVERSÁRIO DA SUA PERDA

Reviver as experiências dolorosas pelas quais passamos na vida faz parte do processo de cura. Somos envolvidos pela confusão do momento e precisaremos de um tempo para aprendermos a conviver com a ausência e com todas as lembranças que ela traz da pessoa amada. Negar a dor ou fingir que ela não existe mais não é salutar. A data específica em que aconteceu algo de triste como uma perda é um aniversário, e merece uma celebração com ares de recomeço, de esperança, enfim, da vida que deve continuar.
Origem:  NACIONAL
  • Editora: PAULUS EDITORA
  • Recomendamos esse livrinho, que nos fala da importância de vivenciarmos essa data tão marcante na nossa vida.

    CALENDÁRIO 2016


    sábado, 20 de fevereiro de 2016


    Para a realização das inscrições, preencha o formulário abaixo e envie para o email do nosso grupo:
    grupofraternofilhoseternos@gmail.com

    No dia indicado, imprima e leve sua inscrição confirmada.


    As inscrições serão confirmadas conforme capacidade dos Centros Espíritas; Nos dias indicados cheguem de meia a hora a uma hora antes para passar pela entrevista com o médium.

    Dia 26/02- Centro Espírita Viana de Carvalho - 120 pessoas
    Dia 27/02- Federação Espirita do Estado da Bahia - FEEB - 200 pessoas
    Dia 28/02- Centro Espírita Paulo Estevão - 180 pessoas

    MAIORES INFORMAÇÕES: (71) 98800-3053 ( Valdecy) / (71) 99155-5878 (Izabela)

    Formulário de inscrição:

    Seu nome ___________________________________________________________________

    Ente querido que pede notícias ______________________________________________________

    Grau de parentesco __________
    Data de Nascimento__________Data de desencarne___________

    domingo, 14 de fevereiro de 2016

    Médium Alaor Borges em Salvador



    Para a realização das inscrições, preencha o formulário abaixo e envie para o email do nosso grupo:
    grupofraternofilhoseternos@gmail.com

    No dia indicado, imprima e leve sua inscrição confirmada.

    As inscrições serão confirmadas conforme capacidade dos Centros Espíritas; Nos dias indicados cheguem de meia a hora a uma hora antes para passar pela entrevista com o médium.

    Dia 26/02- Centro Espírita Viana de Carvalho- 120 pessoas
    Dia 27/02- Federação Espirita do Estado da Bahia - FEEB- 200 pessoas
    Dia 28/02- Centro Espírita Paulo Estevão- 180 pessoas

    MAIORES INFORMAÇÕES; (71)988003053 ( Valdecy) / (71)991555878 (Izabela)

    Formulário de inscrição:

    Seu nome ___________________________________________________________________

    Ente querido que pede notícias ______________________________________________________

    Grau de parentesco __________
    Data de Nascimento__________Data de desencarne___________

    sábado, 9 de janeiro de 2016

    PERDA










    Se você já experimentou a perda de um ente querido, sabe o quanto isso é devastador. Embora eu tenha certeza sobre a vida do Outro Lado, também já fui dizimada pela dor, não por aqueles que partiram para o Lar, mas por mim mesma, separada deles por dimensões diferentes, por mais que essa separação seja temporária.
     
    Cavalgar o corcel negro da dor é um processo dilacerante, vazio, entorpecedor, enfurecedor e intensamente pessoal. Leva o tempo que tiver que levar - nem mais, nem menos. Isso não é novidade, apenas um lembrete se você estiver tentando ajudar alguém que esteja sofrendo.
    A palavra deveria, não significa nada - o que ela deveria estar sentindo, o que deveria estar fazendo, quão próximo da recuperação deveria estar, quando deveria ter vontade de sair e encontrar pessoas novamente.
    Compreendo a necessidade de tentar aliviar a dor de alguém, mas por trás desse empenho está uma característica da natureza humana: é tão doloroso e assustador assistir à dor que com frequência nossos esforços são mais para o nosso próprio conforto do que para o deles.
     Não, a coisa mais útil que você pode fazer por um ente querido que está sofrendo é, com o maior respeito, colocar-se ao lado dele para que tenha alguma coisa em que se segurar até estar pronto para desmontar e caminhar novamente. 
     
    Do Livro : O OUTRO LADO DA VIDA DE SYLVIA BROWNE

    terça-feira, 5 de janeiro de 2016

    Flores para você, Ivana!

                                           

    Filha, hoje completam 35 anos do seu renascimento aqui na Terra, há 9 anos você retornou.
    Desde então, tenho tentado aprender a conviver com a sua ausência e com todo o ensinamento que ela me trouxe.
    Ainda lembro de você todos os dias,  e quererei lembrar por todos os dias dessa existência.
    Às vezes no rosto de um bebê que lembra você pequena, outras vezes na cor da pele ou do cabelo de alguma outra moça que os meus olhos buscam, outras vezes na maturidade de alguém da sua idade, fico a projetar como você estaria: casada? com filhos? trabalhando?morando onde?
    Outras vezes te vejo num gesto, num olhar dos teus irmãos  que lembram o seu,  vejo quanta semelhança existe entre você  e os seus irmãos. As recordações deles próprios quando mencionam algo que era só seu, ou lembrando a própria convivência com você, trás para fora toda a saudade que carrego em mim.
    Vem a saudade, não mais a tristeza, ela foi substituída pela certeza que a vida prossegue sempre e aí onde você está, outras relações se consolidaram, outros reencontros aconteceram e você vive feliz.
    O tempo nos trás esse privilégio de deixar tudo asserenar e permitir que vivamos com paz, equilíbrio e serenidade apesar de tudo.
    Não sei qual será o peso dessa data,  05 de Janeiro, na dimensão em que te encontras, para mim será sempre uma data muito importante. E meu desejo é que aí também se faça a sua festa, junto com tantos outros que partiram ou que ficaram te esperando(fica a dica).
    Como sempre, todos os anos, tenho buscado de alguma forma celebrar esta data e simbolicamente  te dar algum  presente significativo,   indo a  um orfanato,  orando, encomendando flores.
    É a forma que tenho de materializar da forma que hoje é possível, um pouco do amor que tenho por você.
    No instinto de proteção que as mães carregam, apelo sempre para que Nossa Senhora te ampare nos seus braços amorosos,  nas suas dificuldades maiores e que Jesus sempre seja o seu Guia nas decisões e nos propósitos de vida que você precise alcançar.
    Gostaria que hoje você fosse despertada com música, com flores, com perfumes maravilhosos e a certeza que te amamos muito.
    Bençãos de Luz, da sua Mãe que tanto te ama!!!!!! 

    Iza