O grupo fraterno está promovendo esse evento como forma de fomentar a esperança e o consolo às pessoas que atravessam a dificil dor que a separação causa.Izabela
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
OS vivos e os mortos
" Morrer não é ser deletado: aquele que aparentemente nos deixou está preservado no casulo de de seu novo mistério, sem mais risco, doença, ou tormentos. "
Por mais que as notícias falem de crianças assassinadas com um tiro na cara e de mulheres grávidas estupradas: por mais que ao nosso lado, de todas as formas, se banalize a morte, sempre que ela nos atinge, sentimos um grande abalo e fundo estranhamento.
Ela nos ronda, e mesmo assim não aceitamos a Senhora Morte, cujo aceno vai nos levar também, inevitável.
Ninguém sabe quando virá essa surpresa que não quereríamos ter.Chegará, súbita ou sorrateira, dedo dobrado que sinaliza: "Venha comigo, chega de brincar de vida, agora a coisa é real."
"No recente desastre de avião, que levou num golpe mais de 200 pessoas, está uma prova dramática do quanto vivemos alienados em relação á morte, e quanto ela pode ser cruel.Sabemos de apenas alguns dramas desse acidente: o casal em lua de mel, pais perdendo filhos, dez funcionários de uma indústria francesa premiados com quatro dias no Rio com acompanhante.A lista é longa e triste. Nem precisamos de um cataclismo de grandes dimens~]oes: basta a vida cotidiana, olhar um pouco para olado, e lá está a morte, trazendo agúsutias sem medida.
No começo tudo é horrível: só desepero e dor.No choque inicial, palavras e gestos de conforto, embora essenciais, podem até parecer ofensivos a quem sofre tanto.Paciência com a pessoa enlutada faz parte dos cuidados em relação a ela: a dor é natural e necessária.Mas nossa frivolidade abomina o silêncio, recolhimento e tristeza: queremos que o outro não nos perturbe, nem ameace com suas lágrimas.Então dizemos: Reaja! Não chore! Controle-se!, embora seja até perverso exigir isso de alguém que está de luto.
Uma jovem reclamou que sua mãe, viúva, não parava de chorar.Desconfiei daquela vagamente irritada preocupação e perguntei: "quanto tempo faz que seu pai morreu? A resposta veio imediata."Quinze dias".Sugerí que ela deixasse a mãe com seu sofrimento, para que um dia ela pudesse se recuperar.Porque, mesmo que não haja verdadeiro consolo, existe a possibilidade de , a seu tempo, cada um se recompor.Ainda que a gente nunca mais seja a mesma, mudar não é tornar-se pior.Faz parte desse processo, entender que a melhor homenagem a quem se foi é viver como ele gostaria que a gente vivesse.Esse é um segredo de não sobreviver como vítima que se arrasta indefinidamente, mas como quem reencontrou em si, de uma outra forma, o que parecia perdido.
Quando seus amigos choravam porque ele fora sentenciado, por uma sociedade preconceituosa, a tomar veneno, o grego Sócrates os censurou: "Porque se lamentam assim? Se a morte for um sono sem sonhos, que bom será.Mas, se for um reencontro com pessoas queridas, que bom será também!"
O tempo vai preservar e iluminar os melhores momentos havidos.Talvez passemos a valorizar menos o dinheiro, o sucesso, a beleza e o poder.Seremos mais abertos á vida, mais gentis com os outros, mais bondosos conosco mesmos.....
(Parte de um texto da escritora Lya Luft, publicado na Revista Veja)
Por mais que as notícias falem de crianças assassinadas com um tiro na cara e de mulheres grávidas estupradas: por mais que ao nosso lado, de todas as formas, se banalize a morte, sempre que ela nos atinge, sentimos um grande abalo e fundo estranhamento.
Ela nos ronda, e mesmo assim não aceitamos a Senhora Morte, cujo aceno vai nos levar também, inevitável.
Ninguém sabe quando virá essa surpresa que não quereríamos ter.Chegará, súbita ou sorrateira, dedo dobrado que sinaliza: "Venha comigo, chega de brincar de vida, agora a coisa é real."
"No recente desastre de avião, que levou num golpe mais de 200 pessoas, está uma prova dramática do quanto vivemos alienados em relação á morte, e quanto ela pode ser cruel.Sabemos de apenas alguns dramas desse acidente: o casal em lua de mel, pais perdendo filhos, dez funcionários de uma indústria francesa premiados com quatro dias no Rio com acompanhante.A lista é longa e triste. Nem precisamos de um cataclismo de grandes dimens~]oes: basta a vida cotidiana, olhar um pouco para olado, e lá está a morte, trazendo agúsutias sem medida.
No começo tudo é horrível: só desepero e dor.No choque inicial, palavras e gestos de conforto, embora essenciais, podem até parecer ofensivos a quem sofre tanto.Paciência com a pessoa enlutada faz parte dos cuidados em relação a ela: a dor é natural e necessária.Mas nossa frivolidade abomina o silêncio, recolhimento e tristeza: queremos que o outro não nos perturbe, nem ameace com suas lágrimas.Então dizemos: Reaja! Não chore! Controle-se!, embora seja até perverso exigir isso de alguém que está de luto.
Uma jovem reclamou que sua mãe, viúva, não parava de chorar.Desconfiei daquela vagamente irritada preocupação e perguntei: "quanto tempo faz que seu pai morreu? A resposta veio imediata."Quinze dias".Sugerí que ela deixasse a mãe com seu sofrimento, para que um dia ela pudesse se recuperar.Porque, mesmo que não haja verdadeiro consolo, existe a possibilidade de , a seu tempo, cada um se recompor.Ainda que a gente nunca mais seja a mesma, mudar não é tornar-se pior.Faz parte desse processo, entender que a melhor homenagem a quem se foi é viver como ele gostaria que a gente vivesse.Esse é um segredo de não sobreviver como vítima que se arrasta indefinidamente, mas como quem reencontrou em si, de uma outra forma, o que parecia perdido.
Quando seus amigos choravam porque ele fora sentenciado, por uma sociedade preconceituosa, a tomar veneno, o grego Sócrates os censurou: "Porque se lamentam assim? Se a morte for um sono sem sonhos, que bom será.Mas, se for um reencontro com pessoas queridas, que bom será também!"
O tempo vai preservar e iluminar os melhores momentos havidos.Talvez passemos a valorizar menos o dinheiro, o sucesso, a beleza e o poder.Seremos mais abertos á vida, mais gentis com os outros, mais bondosos conosco mesmos.....
(Parte de um texto da escritora Lya Luft, publicado na Revista Veja)
domingo, 10 de outubro de 2010
Lidando com as perdas
Faço parte um grupo de apoio ao luto do yahoo, vez por outra, discutimos a questão de como estamos lidando com a perda dos nossos entes queridos.
Sempre há alguns participantes que insistem numa receita pronta para lidar com isso, eu sou da opinião que não é dessa forma.
Cada qual carrega em sí uma bagagem cultural, religiosa, até mesmo as próprias experiências vividas, que dão uma tônica, de como a pessoa poderá reagir diante da morte de um filho, de um irmão, pai, mãe, etc..
Na semana passada, conversei com uma amiga católica, que perdeu um filho há 3 anos atrás, de forma trágica, através de um acidente de moto. De lá prá cá, muitas transformações aconteceram na sua vida, em decorrência da luta que ela travou para sobreviver á "catástrofe".
Dessa luta, fazem parte a fé, a perseverança e muito interessante é o papel que os sonhos tem nesse processo. Através deles, ela se viu cuidando do filho após o acidente, rezando e dando remédio e um série de "encontros" foram acontecendo, deixando nela a sensação de que a vida continua, de que o seu filho vem ao encontro dos familiares, e mais que tudo a certeza de que cada encontro trás em sí uma carga afetiva-emocional, que preenche, o vazio que se instalou desde a separação física.
Não é muito diferente para mim que sou espírita a experiencia da morte, já que independente do credo, da religião, da cultura, tive que me deparar com a dor e com as questões inerentes á ela. Por exemplo, o que fazer com os pertences, com as fotos, com o orkut, com as contas, com as questões burocráticas, seguro de vida, o que farei nas festas em família, nos aniversários, no Natal, no Ano Novo?
Alguns se fecham e não conseguem de forma nenhuma lidar com essas questões, outros enfrentam com tamanha coragem, que chego a invejar.Comigo, as coisas foram acontecendo em doses homeopaticas, pois eu não daria conta de resolver tudo de uma vez.Quis me poupar , mas ainda assim foi um processo muito doloroso, mas cada etapa vencida, trazia consigo a "cura" de uma parte da ferida que sangrava.....
Finalizando, acho que não temos nenhuma fórmula pronta, mas precisamos sim processar a dor e para isso teremos mutas vezes que mergular nela, para chorar tudo que ainda resta e que ainda restará para sempre pois a saudade não nos abandonará jamais.
Izabela
(Mãe de Ivana)
Mãe da Saudade
Sempre há alguns participantes que insistem numa receita pronta para lidar com isso, eu sou da opinião que não é dessa forma.
Cada qual carrega em sí uma bagagem cultural, religiosa, até mesmo as próprias experiências vividas, que dão uma tônica, de como a pessoa poderá reagir diante da morte de um filho, de um irmão, pai, mãe, etc..
Na semana passada, conversei com uma amiga católica, que perdeu um filho há 3 anos atrás, de forma trágica, através de um acidente de moto. De lá prá cá, muitas transformações aconteceram na sua vida, em decorrência da luta que ela travou para sobreviver á "catástrofe".
Dessa luta, fazem parte a fé, a perseverança e muito interessante é o papel que os sonhos tem nesse processo. Através deles, ela se viu cuidando do filho após o acidente, rezando e dando remédio e um série de "encontros" foram acontecendo, deixando nela a sensação de que a vida continua, de que o seu filho vem ao encontro dos familiares, e mais que tudo a certeza de que cada encontro trás em sí uma carga afetiva-emocional, que preenche, o vazio que se instalou desde a separação física.
Não é muito diferente para mim que sou espírita a experiencia da morte, já que independente do credo, da religião, da cultura, tive que me deparar com a dor e com as questões inerentes á ela. Por exemplo, o que fazer com os pertences, com as fotos, com o orkut, com as contas, com as questões burocráticas, seguro de vida, o que farei nas festas em família, nos aniversários, no Natal, no Ano Novo?
Alguns se fecham e não conseguem de forma nenhuma lidar com essas questões, outros enfrentam com tamanha coragem, que chego a invejar.Comigo, as coisas foram acontecendo em doses homeopaticas, pois eu não daria conta de resolver tudo de uma vez.Quis me poupar , mas ainda assim foi um processo muito doloroso, mas cada etapa vencida, trazia consigo a "cura" de uma parte da ferida que sangrava.....
Finalizando, acho que não temos nenhuma fórmula pronta, mas precisamos sim processar a dor e para isso teremos mutas vezes que mergular nela, para chorar tudo que ainda resta e que ainda restará para sempre pois a saudade não nos abandonará jamais.
Izabela
(Mãe de Ivana)
Mãe da Saudade
domingo, 12 de setembro de 2010
E A VIDA CONTINUA......
Partes de psicografias de Ivana, através de médiuns diferentes......
"Esqueçam o acidente ás vésperas do Ano Novo, que para mim significou a transferência para a Vida Nova.Desencarnar não é somente deixar o corpo físico, mas, sobretudo, situar a mente noutra dimensão de espaço e tempo". Carlos Bacelli - Julho- 2007- Uberaba
" Querida mãe Izabela, mãe Iza, Deus a ilumine neste momento,..... não posso escrever muito, é apenas um bilhete para lhe dizer que estou bem.......Tudo vai ficar bem, não duvide." Alaor Borges- 03-2008 - Uberaba.
" Saudades mainha do seu carinho, do seu chamego, saudade físicas mainha, por que em espírito este amor chega até a sua filha e reçebo junto a sua ternura, as recordações alegres e as preces pelo pensamento de Susana, da Ana Luisa e do Neto, que sei a senhora não permite que me esqueçam........"" Rogério Leite Outubro de 2009- Salvador[
"Esqueçam o acidente ás vésperas do Ano Novo, que para mim significou a transferência para a Vida Nova.Desencarnar não é somente deixar o corpo físico, mas, sobretudo, situar a mente noutra dimensão de espaço e tempo". Carlos Bacelli - Julho- 2007- Uberaba
" Querida mãe Izabela, mãe Iza, Deus a ilumine neste momento,..... não posso escrever muito, é apenas um bilhete para lhe dizer que estou bem.......Tudo vai ficar bem, não duvide." Alaor Borges- 03-2008 - Uberaba.
" Saudades mainha do seu carinho, do seu chamego, saudade físicas mainha, por que em espírito este amor chega até a sua filha e reçebo junto a sua ternura, as recordações alegres e as preces pelo pensamento de Susana, da Ana Luisa e do Neto, que sei a senhora não permite que me esqueçam........"" Rogério Leite Outubro de 2009- Salvador[
Ivana
Nos devaneios sobre a minha vida, pensava sempre que Deus não permitiria que eu partisse antes de ver os meus filhos adultos e encaminhados . Jamais passou pela minha cabeça que eu passaria pela experiência de ver uma filha(o) partir antes de mim, invertendo a "ordem natural" de que os pais morrem antes dos filhos.Ledo engano, pura presunção humana, de que temos algum controle sobre a vida.
O céu desabou diante de mim, faltou o chão.Um verdadeiro terremoto se assenhoreou de mim, deixando-me soterrada no meio dos escombros. A vida perdeu a graça, perdeu a cor.Tudo pra mim ficou cor de cinza, tal qual é a paisagem de uma cidade após ser devastada pelo terremoto.
Aos poucos ressurgí das cinzas, feito uma fênix, fui removendo as pedras, a poeira que envolvia os meus olhos, não permitindo que eu visse as cores da vida.
A família, os amigos, o trabalho, a religião, a psicoterapia, foram importantes para que retomasse o meu lugar, o meu papel na vida, não sem um esforço incessante, com muita força de vontade, fui aos poucos reconstruindo a vida, não a mesma vida que tive até Ivana partir, mas uma outra vida que se descortinou diante de mim, fazendo-me enxergar tudo sob um novo prisma.
Mudou a minha perspectiva, pois outros são os meus valores, mais reais, menos ilusórios, adquirí maior compreensão sobre o sentido da vida e em consequência disso, do maior proveito que podemos tirar dela.
A "MORTE NÃO EXISTE", no sentido de que a vida finda num túmulo.
A minha relação com Ivana se aprofundou apesar da "separação "aparente e continuamos o nosso vínculo , alicerçado no amor mais puro que existe nas relações humanas, que é o amor de Mãe e filha(o).
Nos comunicamos através dos sonhos, dos pensamentos, das psicografias e hoje já perçebo a sua presença junto a mim, mesmo com a sutileza do seu novo corpo.
Assim a fé e a esperança foram se fortalecendo dentro de mim, dando-me a certeza de que nada acontece por acaso, ha sempre um fim útil para tudo que nos acontece, mas precisamos ter a sabedoria, para decidirmos o que vamos fazer com isso.
Sei hoje quantas pessoas enfrentam perdas semelhantes e o quão difícil e lenta é a superação da dor que não tem nome, por isso precisamos nos ajudar mutuamente, seja através desse blog, de encontros, conversas, contanto que nos proporcione uma troca enriquecedora de experiências.
Izabela
O céu desabou diante de mim, faltou o chão.Um verdadeiro terremoto se assenhoreou de mim, deixando-me soterrada no meio dos escombros. A vida perdeu a graça, perdeu a cor.Tudo pra mim ficou cor de cinza, tal qual é a paisagem de uma cidade após ser devastada pelo terremoto.
Aos poucos ressurgí das cinzas, feito uma fênix, fui removendo as pedras, a poeira que envolvia os meus olhos, não permitindo que eu visse as cores da vida.
A família, os amigos, o trabalho, a religião, a psicoterapia, foram importantes para que retomasse o meu lugar, o meu papel na vida, não sem um esforço incessante, com muita força de vontade, fui aos poucos reconstruindo a vida, não a mesma vida que tive até Ivana partir, mas uma outra vida que se descortinou diante de mim, fazendo-me enxergar tudo sob um novo prisma.
Mudou a minha perspectiva, pois outros são os meus valores, mais reais, menos ilusórios, adquirí maior compreensão sobre o sentido da vida e em consequência disso, do maior proveito que podemos tirar dela.
A "MORTE NÃO EXISTE", no sentido de que a vida finda num túmulo.
A minha relação com Ivana se aprofundou apesar da "separação "aparente e continuamos o nosso vínculo , alicerçado no amor mais puro que existe nas relações humanas, que é o amor de Mãe e filha(o).
Nos comunicamos através dos sonhos, dos pensamentos, das psicografias e hoje já perçebo a sua presença junto a mim, mesmo com a sutileza do seu novo corpo.
Assim a fé e a esperança foram se fortalecendo dentro de mim, dando-me a certeza de que nada acontece por acaso, ha sempre um fim útil para tudo que nos acontece, mas precisamos ter a sabedoria, para decidirmos o que vamos fazer com isso.
Sei hoje quantas pessoas enfrentam perdas semelhantes e o quão difícil e lenta é a superação da dor que não tem nome, por isso precisamos nos ajudar mutuamente, seja através desse blog, de encontros, conversas, contanto que nos proporcione uma troca enriquecedora de experiências.
Izabela
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Anjo Celeste
Tati você hoje é um Anjo,
Um Anjo para nos guiar.
Para trazer a Paz e o Amor;
Um Anjo para nos dar alegrias,
Um Anjo para nos livrar do mal;
Você sempre será o nosso Anjo,
Nosso Anjo Protetor!
Pois Deus lhe levou,filha querida,
Com certeza para fazer de você
Um Anjo Protetor do Céu!
Guarde bem,filha querida,
A Porta aí do Céu,e só deixe entrar quem Anjo for,
E quem levar no coração o Amor!
Tati amada,você sempre estará ao nosso lado,
Em todos os momentos desta vida,até que Deus
Nos chame para junto de você !
Beijos,te amamos muito !
Mãe Graça,Pai Roberto,irmãos Gustavo e Bebeto
Missa de 01 ano do falecimento de Aparecida Mehmeri Gusmão dos Santos(ten.Mehmeri)
29 de Novembro de 2009.
Um Anjo para nos guiar.
Para trazer a Paz e o Amor;
Um Anjo para nos dar alegrias,
Um Anjo para nos livrar do mal;
Você sempre será o nosso Anjo,
Nosso Anjo Protetor!
Pois Deus lhe levou,filha querida,
Com certeza para fazer de você
Um Anjo Protetor do Céu!
Guarde bem,filha querida,
A Porta aí do Céu,e só deixe entrar quem Anjo for,
E quem levar no coração o Amor!
Tati amada,você sempre estará ao nosso lado,
Em todos os momentos desta vida,até que Deus
Nos chame para junto de você !
Beijos,te amamos muito !
Mãe Graça,Pai Roberto,irmãos Gustavo e Bebeto
Missa de 01 ano do falecimento de Aparecida Mehmeri Gusmão dos Santos(ten.Mehmeri)
29 de Novembro de 2009.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Filha Amada
Os dias vão passando,e fico imaginando os momentos sem a sua presença física,me abraçando,me beijando,pegando no meu cabelo !Você,tão carinhosa,tão amorosa,tão dedicada em tudo que se propunha a fazer.Quando lhe dava uma tarefa, podia ter certeza de que tudo seria feito de forma impecável,sem um erro,sem uma falha!Sei hoje,que todos os seus predicados estão com você,sim,continuam aonde você estiver,pois levamos conosco todas as boas coisas que somos aqui na Terra.Por isso Deus quis que você querida filha Tati, fosse logo para junto Dele,pois os bons são logo chamados,para formarem com Ele um exercito do Bem !
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Eu te amo Filho!!
Mãe, Eu te amo minha Paixão! Assim era a forma que me acostumei ser chamada por meu filho juninho, Deus sabe a dor que passei e passo pela ausência física dele, Ten Santiago JR ou Pigmeu para os amigos, Meu Filho que tanto amo, fora brutalmente assassinado pelos Ciganos em Guanambi. Acreditar que nos reencontraremos um dia é a forma que achei para perdoar, aceitar os desígnios de Deus e minimizar a falta que ele me faz, partilhar com outras mães as experiências e apoio neste espaço, é uma alternativa enviada por Deus e um elo de esperança que nos liga pela saudade dos filhos eternos.
Valdecy - Mãe de Gilson Santiago Messias Junior ( 02/08/83 – 14/05/2007)
Valdecy - Mãe de Gilson Santiago Messias Junior ( 02/08/83 – 14/05/2007)
Você
As palavras me faltam neste momento.
De que vale tanto talento pra um sentimento que não consigo descrever?
Palavras, sentenças,imaginação.
Nada alcança a vontade de te ter perto de mim de novo.
Amor infinito é só o nome que dei pra isso.
um equívoco, inclusive,
pois nem mesmo tais palavras unidas me mostram,
no espelho deste rio de lágrimas,
o que realmente sinto por você.
Mais do que nossos pais,
sem sacrilégios ou hipocrisia,
mais do que qualquer outro ser,
sem medo de errar,
mais até do que venha a existir,
eu amei,
eu amo,
eu amarei.
Que estas humildes linhas forneçam uma vaga idéia do que você representa,
herói,irmão,amigo,
algumas vezes pai,
alguem para confidenciar,
alguem para compartilhar,
alguém para me espelhar.
Afastei-me da rima, da métrica,
e tudo mais que pudesse me limitar.
Pois é essa a idéia.
Os limites do nosso amor nunca existiram,
ou seria existirão?
Sem chão, sem forças, sem você,
deste à mim a missão de ser feliz,
de amar ainda mais do possível humano,
de ser um grande homem,
de te suceder,
espero um dia ser uma parcela do que você foi.
Pois as missões que me deixaste,
todas elas realizou.
O coração escreve por mim,
a alma escreve por mim,
o amor escreve por mim,
este corpo material é apenas instrumento destas potências,
que graças a você,
mais fortes se tornaram.
Nem a mais singela ode,
nem a mais bela epopéia,
ou as maiores maravilhas do mundo,
comparam-se à nossa fraternidade.
Por que privar duas almas gêmeas,
que por incrível,
tão diferentes?
Separar o gênio do indomável,
o prodígio da promessa,
o poeta do guerreiro?
Que este transe de sensações revele à todos o mais poderoso dos sentimentos.
inominável,
indescritível,
irresistível.
Que todas as estrelas deste céu pronunciem uma frase de amor,
delicada,
singela, diferente para você.
E ainda assim, elas passarão longe da razão que faz este coração bater.
Trocaria a eternidade por mais um abraço seu.
Uma brincadeira,
um beijo,
uma frase de incentivo.
Quando nos veremos de novo?
Queria você comigo sempre,
em corpo, alma e coração.
Que o vazio de meu coração se enchesse com mais um dia,
somente um,
em que eu visse seu mais belo sorriso mais uma vez.
Amor eterno,
e que todas as palavras não ditas recebam minhas mais sinceras desculpas.
Em lágrimas,
estes versos são pra você.
( Juliano Leví , irmão de Santiago Júnior - Pigmeu ) 29/10/2007
(Poema em homenagem ao Tenente Santiago Júnior - falecido 14/05/2007)
De que vale tanto talento pra um sentimento que não consigo descrever?
Palavras, sentenças,imaginação.
Nada alcança a vontade de te ter perto de mim de novo.
Amor infinito é só o nome que dei pra isso.
um equívoco, inclusive,
pois nem mesmo tais palavras unidas me mostram,
no espelho deste rio de lágrimas,
o que realmente sinto por você.
Mais do que nossos pais,
sem sacrilégios ou hipocrisia,
mais do que qualquer outro ser,
sem medo de errar,
mais até do que venha a existir,
eu amei,
eu amo,
eu amarei.
Que estas humildes linhas forneçam uma vaga idéia do que você representa,
herói,irmão,amigo,
algumas vezes pai,
alguem para confidenciar,
alguem para compartilhar,
alguém para me espelhar.
Afastei-me da rima, da métrica,
e tudo mais que pudesse me limitar.
Pois é essa a idéia.
Os limites do nosso amor nunca existiram,
ou seria existirão?
Sem chão, sem forças, sem você,
deste à mim a missão de ser feliz,
de amar ainda mais do possível humano,
de ser um grande homem,
de te suceder,
espero um dia ser uma parcela do que você foi.
Pois as missões que me deixaste,
todas elas realizou.
O coração escreve por mim,
a alma escreve por mim,
o amor escreve por mim,
este corpo material é apenas instrumento destas potências,
que graças a você,
mais fortes se tornaram.
Nem a mais singela ode,
nem a mais bela epopéia,
ou as maiores maravilhas do mundo,
comparam-se à nossa fraternidade.
Por que privar duas almas gêmeas,
que por incrível,
tão diferentes?
Separar o gênio do indomável,
o prodígio da promessa,
o poeta do guerreiro?
Que este transe de sensações revele à todos o mais poderoso dos sentimentos.
inominável,
indescritível,
irresistível.
Que todas as estrelas deste céu pronunciem uma frase de amor,
delicada,
singela, diferente para você.
E ainda assim, elas passarão longe da razão que faz este coração bater.
Trocaria a eternidade por mais um abraço seu.
Uma brincadeira,
um beijo,
uma frase de incentivo.
Quando nos veremos de novo?
Queria você comigo sempre,
em corpo, alma e coração.
Que o vazio de meu coração se enchesse com mais um dia,
somente um,
em que eu visse seu mais belo sorriso mais uma vez.
Amor eterno,
e que todas as palavras não ditas recebam minhas mais sinceras desculpas.
Em lágrimas,
estes versos são pra você.
( Juliano Leví , irmão de Santiago Júnior - Pigmeu ) 29/10/2007
(Poema em homenagem ao Tenente Santiago Júnior - falecido 14/05/2007)
Experiência vivida
Caras amigas,
Tenham certeza de que nunca na vida se sente dor maior do que a da perda de um filho!É uma dor sem nome,sem quantidade nem qualificação.É uma dor que só quem já passou,sabe!
Infelizmente passei por essa dor e continuo passando até hoje,após ter perdido minha filha em acidente automobilístico,há 1 ano e 8 meses.Quando recebi a notícia foi como se tivessem arrancado um pedaço do meu ventre, sem exagero algum !
Estou aqui por dentro quebrada como um vaso que se quebra,mas ao ser colado,por fora mantém uma aparência de quase inteiro e novo.
Creio que a vivência de todas nós e sendo unidas pela mesma dor,fará com que possamos ajudar a tentarmos superar os obstáculos emocionais dessa nova vida !
Vamos juntas ,até quando possamos nos reencontrar com nossos filhos eternos!
Graça
Saudade!
Um sentimento inexplicável, que surge no nosso espírito e que nos faz querer sempre resgatar... resgatar alguma coisa, ou alguém, ou mesmo uma vida inteira de dentro de uma dimensão que já foi por nós vivenciada, e que agora só existe dentro das ondas intermináveis de nossa memória...
Há tantos tipos de saudade quanto há de sentimentos. E foi o sentimento de uma saudade em especial- a saudade pelos filhos que partiram para uma Vida além de nossa compreensão- que nos fez criar o Grupo Fraterno Filhos Eternos.
O nosso desejo é compartilhar, entre todos nós, idéias e sentimentos que surgiram e continuam surgindo em nossas vidas, tão transformadas pela saudade, e como este universo difícil-e muitas vezes, pesado- marca a sua presença em nós.
E desejamos intensamente que pessoas que vivenciam esta mesma realidade, ou mesmo conheçam outras assim, entrem em contato conosco, para que tenhamos a possibilidade de trocar experiências.
No começo desta jornada, somos seis pessoas: quatro mães( Nona, Izabela, Val e Graça) e dois filhos (Roberto e Gustavo). O email do nosso grupo é: grupofraternofilhoseternos@gmail.com
Sejam bem-vindos! Entrem, façam comentários, mandem mensagens!
Com amor,
Grupo Fraterno Filhos Eternos.
Há tantos tipos de saudade quanto há de sentimentos. E foi o sentimento de uma saudade em especial- a saudade pelos filhos que partiram para uma Vida além de nossa compreensão- que nos fez criar o Grupo Fraterno Filhos Eternos.
O nosso desejo é compartilhar, entre todos nós, idéias e sentimentos que surgiram e continuam surgindo em nossas vidas, tão transformadas pela saudade, e como este universo difícil-e muitas vezes, pesado- marca a sua presença em nós.
E desejamos intensamente que pessoas que vivenciam esta mesma realidade, ou mesmo conheçam outras assim, entrem em contato conosco, para que tenhamos a possibilidade de trocar experiências.
No começo desta jornada, somos seis pessoas: quatro mães( Nona, Izabela, Val e Graça) e dois filhos (Roberto e Gustavo). O email do nosso grupo é: grupofraternofilhoseternos@gmail.com
Sejam bem-vindos! Entrem, façam comentários, mandem mensagens!
Com amor,
Grupo Fraterno Filhos Eternos.
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