sábado, 12 de julho de 2014

APRENDEMOS...

 Aprendemos que, qualquer que seja a distância, pode haver saudade! Que não esquecemos nada, quando a saudade aparece!
  Como aprendemos com isso! Tempo passando.
Coisas acabando. Gente partindo

 É gente, chegando. Outras gentes, rindo. Outras, chorando.
Assim vamos vivendo sonhando e aprendendo.

 Aprendemos que, pouco importa o que ocorra e, por mais ruim que pareça, a vida não para e, que há um amanhã de expectativas,
à nossa espera.

 Aprendemos que, para conhecer e respeitar alguém, torna-se necessário avaliar-lhe o caráter, as suas ações e a sua honra.

 Aprendemos que, não tem importância o tipo de relacionamento que tenhamos tido com nossos entes e agentes mais queridos,
mais amados, mais preferidos.
Vamos sentir falta deles, quando partirem... se partirem, antes de nós.

 Aprendemos que, saber ganhar a vida, não é a mesma coisa que saber viver.

 Aprendemos que, a vida nos pertence e que, por vezes, nos oferece uma nova chance de felicidade.

 Aprendemos que, viver não é apenas receber. Viver também é saber dar-se, doar-se, por amor ao próximo ou a quem de amor, necessitar.

 Aprendemos que, se procuramos avidamente a felicidade,
podemos nos iludir e isso poderá nos fazer sofrer.
Aprendemos que, a felicidade está no enlaço junto à família, com as amizades virtuosas, no laser ou no trabalho, fazendo e participando sempre com o melhor que for possível, na relação e na interação.
Aprendemos que, as decisões tomadas pelo coração sempre serão as mais justas e que, a ação do coração aberto, geralmente acerta e corrige enganos.

 Aprendemos que, nada realizamos na solidão e, que todos os dias precisamos de um toque humano, que nos chegue à alma e quem sabe, até viver o sabor doce mel, de um abraço afetuoso.

 Aprendemos que, todos os instantes são oportunidades únicas para se assimilar experiências. De modo especial aprender, entender e compreender que não nos bastamos a nós mesmos.

 Aprendemos que, na vida as pessoas até poderão se esquecer de nós, daquilo que um dia escrevemos, esquecer muito daquilo que falamos. Poderão esquecer até de tudo aquilo que por ela fizemos. Mas, nunca, jamais vão se esquecer de como nós as tratamos.

 Aprendemos que, mesmo arcado pelo tempo, jamais vamos deixar de assimilar conscientemente o necessário, mas que, não vamos jamais, aprender o todo.
E que, em cada aurora e em cada anoitecer, vamos esperar e crer que, por pura misericórdia, Deus vai nos permitir continuar,
  vivendo sonhando e aprendendo.

 (José Luiz Pereira de Godoy)
 

 

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