sábado, 15 de novembro de 2014

A lágrima

Obstinada, desliza
Sem permissão, insolente
Não há ponte que a trave...

Lenço que a amordace
A lágrima não se intimida
Nada a demove de ser
Forte na fragilidade
Um mar de água salgada
No meu olhar a nascer


(Helena Mota)

 

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