domingo, 3 de março de 2013

PONTO DE PARTIDA


Aceitar é alforriar a alma, o espírito, tua essência,
tua própria felicidade.
Acampamento-base para a paz, para o perdão e a própria libertação.
Paradoxal ao altruísmo,
a aceitação é uma forma de egoísmo bendito e bem aplicado.
Eis a perfeita dualidade dos sentimentos e sentidos,
do humano vivente no ser.

Aceitar é deixar que o velho se vá,
e permitir que o novo te achegue.
Enxergar novos olhares. Ouvir improvisadas canções.
Repensar novos conceitos. Inaugurar velhas ideias.
Dizer mais que falar. Pensar e agir.
É conseguir olhar para o horizonte,
e ali enxergar que teu caminho é tão infinito quanto lindo,
o que faz dele infinitamente lindo,
independente se vai chover ou faça sol.
Teu futuro é tão certo quanto o que está ao alcance de teus olhos,
e tão mágico que nem teu próprio olhar consegue dimensionar.

Respeitar ao próximo.
Respeitar a si mesmo.
Respeitar ao próximo como deveria a si mesmo.
Perdão travestido.
Paz manifestada.
Espaço para uma nova ação.
Redesenhar um futuro bom.

(Silene Mattos)
 
Foto: “Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe onde vai.”  Sêneca

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