sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Solidariedade faz bem!

Você conhece uma mãe que perdeu um filho?
Então telefone pra ela, conte-lhe sobre um filme que você assistiu;
com certeza ela não vai se interessar pelo que você está contando, mas vai se lembrar que alguém ligou pra ela.
Passe na casa dela, eu sei é desagradável visitar alguém que sofre, mas diga que está com pressa, minta,
ela nem vai perceber que você está mentindo.
Abrace-a, um abraço apertad
o, gostoso, se ela molhar sua roupa,
tudo bem é só lavar depois.
Se você fizer um bolo, leve um pedaço pra ela;
um bolo nunca mais terá gosto de festa,
mas pode ter gostinho de amizade.
Deixe que ela fale sobre seu filho; vivo ou morto é o filho dela, ela tem saudade, ela tem lembranças; ela tem que viver.
Sobra tão pouco para uma mãe que perdeu um filho,
independente de quantos ela tenha,
que um simples sorriso pode iluminar seu dia.
Você sabe o que é solidão?
Não! Então, lembre-se dela. Não diga o que ela tem que fazer,
ela não tem fazer mais nada e jamais diga:
esqueça, já passou, ou: você tem seguir sua vida;
apenas ouça o que ela tem a dizer; faça-lhe companhia.
Se você conhece uma mãe que perdeu seu filho, abrace o seu.
Não tenha medo de dizer: te amo; eu sei, adolescente é chato,
mas ele vai gostar de ouvir.
Já é adulto! Não tem importância, diga-lhe:
estou aqui e aproveite cada dia com ele
lembrando de tudo que ela daria para ter um dia assim.

(Mirian Pires)
 
Foto: Cálidos Prantos (Poesia Mediúnica)

Cálidos prantos
Por mim chamam
Na imensidão do tempo
Que teima em não passar.
Sinto-os em mim,
Esses cálidos prantos.
Meu ser, minha alma, 
Todos ínfimos recantos
Gemem em mim esses cálidos prantos.
Janela aberta,
Luz no horizonte,
Daquela auspiciosa descoberta
Da Luz Divina,
Da imensidão do Amor
Do etéreo de minha alma.
Ah! Sinto em mim esses cálidos prantos.

Canalização: Alfa Dourado

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