A morte nada mais é do que um novo
arranjo nos elementos que constituem a matéria.
A essência sobrevive.
Morre a semente e nasce a flor,
perece a flor e vem o fruto, que encerra em si, a própria imortalidade.
Tudo é energia que se condensa e se
transfigura.
A forma é um estado de transição.
O espírito anima o corpo que ocupa e,
ao deixá-lo, o desvitaliza.
Se porventura, alguma coisa
"morresse", morreria para se transformar em algo mais pleno de vida.
Os átomos se reordenam, as células se
reagrupam.
Nada desaparece na economia do
Universo.
Se desaparecesse, para onde haveria
de ir?
Em contato estreito com a matéria
densa é que o ser se individualiza e se sublima.
Viverás para sempre!
(Do livro Dias Melhores, Irmão José, por Carlos Baccelli)
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