quinta-feira, 15 de setembro de 2011

VISITA DA PSICÓLOGA JOANA GALO

No último encontro tivemos a visita da psicóloga Joana Galo. Através de uma dinâmica criativa, lúdica, ela falou sobre as perdas, as suas implicações e a necessidade de superação. Ela utilizou um novelo de cordão para formar um teia entre os integrantes que se posicionaram em círculo, formando a exemplo das aranhas, uma teia completa.De repente, ela pede que algumas pessoas se retirem, que soltem o seu cordão, os que ficam sofrem um abalo com a saída dos membros, entretanto aos poucos a teia se refaz e ela prossegue. assim também ocorre na vida real, quando alguém integrado á nossa teia, se retira, fica aquele vazio, fica um buraco que jamais será recomposto, entretanto, pela própria dinâmica da vida, outros elementos chegam e se integram, passam a fazer parte da nova teia e continuamente ela se refaz, se renova de forma que a teia de ontem, não é igual a de hoje e não será igual a de amanhã. Os nossos seres amados que partiram, deixaram uma lacuna nas nossas vidas, eles não farão mais parte do nosso cotidiano físico: refeições, quartos, carros, viagens, projetos, situações que eram vivenciadas em alguns momentos, apenas rotineiramente, em outros, eles eram vivenciados como uma troca gostosa de sentimentos de alegria, de tristeza e de esperança. Certamente sentimos falta deles em todas as situações da nossa vida, entretanto, como não poderemos desfrutar mais das suas presenças fisicas, aquelas captados pelo ver, cheirar, pegar, ouvir, ainda nos resta sentí-los pelos sentidos mais profundos e mais verdadeiros ainda, que são os sentimentos do coração.Estamos e estaremos vinculados a eles eternamente.É essa a vinculação que só o amor verdadeiro possibilita. É esse amor que nos aproxima quando a saudade invade os nossos corações e nos faz chorar ao percebê-los num abraço, num afago, é esse o amor recíproco que através de um intercambio mediúnico o médium consegue , formando uma ponte, captar e traduzir através das cartas psicografadas, trazendo-nos lembranças tão pessoais e tão particulares, trazendo muitas vezes palavras de esperança e conforto, como também conselhos saudáveis para o caminho da superação, comprovando a continuidade da vida e da vinculação dos laços que nem o tempo, nem a distãncia serão capazes de romper. O Grupo Fraterno já faz parte da sua nova teia. Sigamos confiantes que só o amor é eterno, o resto é só impermanência. Izabela

Um comentário:

  1. AMOR, PERDAS, PARTIDAS E SAUDADE...

    “Falar em perdas é falar em solidão, tristeza, desesperança, medo.”
    Quando digo perdas, não estou me referindo apenas aos que morrem, mas a todos que, de alguma forma, nos deixam prematuramente, antes que estejamos preparados.
    Um amigo que se muda para longe, um namoro interrompido abruptamente e até mesmo um ente querido que se vai, sempre provoca em nós uma sensação de vazio.
    E por que isso? Porque sofremos tanto mesmo sabendo que estas perdas ou partidas inesperadas são inerentes à vida e que, portanto, não podemos controlá-las?
    Não saberia responder com precisão as perguntas acima, mas, o que me parece mais coerente é que nunca estaremos prontos para nos acostumarmos com a falta dos que amamos. Por mais que saibamos que a qualquer instante eles nos faltarão, temos sempre a predisposição em acreditarmos que quem nos ama nunca nos trairia, nos privando de seu afeto, carinho e amor.
    Ledo engano.
    São justamente aqueles que amamos que mais nos machucam com suas partidas inesperadas.
    Vão-se sem aviso prévio e nos levam a felicidade, a fé na vida, o equilíbrio.
    O que fazer então? Não amarmos? Não nos permitirmos gostar de alguém pelo simples fato de que seremos, mais cedo ou mais tarde, deixados para trás na vida, entregues às nossas angústias e remorsos por não termos dito tudo ou feito o suficiente por eles?
    Creio que não.
    Se há algo na vida que mais nos trás felicidade é sabermos que somos queridos e não seria honesto nos privarmos de tal sentimento por covardia.
    Um amor de pai e mãe, o carinho de um amigo ou afeto de uma relação a dois deve sempre se sobrepujar ao medo da perda.
    Porque ela é inevitável; o sentimento, não. Deve ser exercitado todos os dias de nossas breves vidas.
    Ele é o que nos move, nos dá o chão para que possamos caminhar pela vida com a certeza de que, haja o que houver, teremos sempre alguém com quem contar, que nos apoiará mesmo nos momentos em que não tenhamos razão.
    Esta, deve ser a maior lição deixada pelos que partem sem nos avisar. Lembrar-nos que devemos sempre curtir aqueles que amamos com a intensidade proporcional à brevidade de uma vida.
    Porque, quando nos faltarem, saberemos que amamos e fomos amados, que demos e recebemos todo o carinho esperado, que construímos um sentimento que nenhuma perda poderá apagar. Este sentimento transcende o espaço e o tempo, não se limita ao contato físico.
    Torna-se parte de nós, impregnado em nossa alma, nos confortando nos dias difíceis, sendo cúmplice de nossas vitórias pessoais, norteando nossa conduta, nos fazendo sentir eternamente amados.
    Que me perdoem os físicos, mas, neste caso, acredito sim que dois corpos podem ocupar o mesmo lugar no espaço.
    Basta que permitamos sentir a presença dos que amamos dentro de nós, como se fossem parte de nossa alma. Só assim seremos inteiros.
    “Aqueles que amamos nunca morrem,
    apenas partem antes de nós". esse texto explica o que nosso coração chama SAUDADE ETERNA estão se completando 4 anos que nossa teia está sem a presença física de nosso guilherme... guga e a Saudade não nos deixa só... é eterna companhia de uma mãe chamada solange

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